Duas vezes por mês, o grupo “Mommas and Littles” se reúne na Igreja do Nazareno de Cortez. Por meio de subsídios de uma organização local e da iniciativa Blessing Our Community da Região EUA/Canadá, a igreja consegue pagar os trabalhadores de creche e fornecer lanches, café e um brinde para as mães.

As mulheres da igreja, incluindo mães com crianças pequenas que podem se conectar por meio de experiências compartilhadas atuais e mães com filhos adultos, se ofereceram como voluntárias para transmitir sabedoria àquelas que estão começando a jornada da maternidade.

Algumas dessas conversas levaram a discussões mais profundas sobre a fé em Deus e a igreja. A pastora JanElle Hoffman disse que uma família, inclusive, começou a frequentar a igreja como resultado.

“Temos o objetivo de tornar o evento o mais agradável possível,” disse Hoffman. “A partir disso, surgiram conversas orgânicas sobre fé e vida, e é exatamente isso que queremos que aconteça.”

Nataly* começou a frequentar o grupo “Mommas and Littles” no início de 2024. Embora ela não frequente a Igreja do Nazareno de Cortez, percebeu o impacto positivo do grupo sobre ela.

“Algumas [das participantes] estão passando pelas mesmas coisas, e algumas mães já passaram por essas [situações],” disse Nataly. “Eu não me preocupo tanto com algumas coisas porque agora sei que são normais e como lidar com elas. Não me sinto sozinha como mãe.”

O grupo começou depois que Hoffman soube que um homem local e sua jovem esposa em breve deixariam a região. O homem explicou que sua esposa havia acabado de ter um bebê e que não havia nada em Cortez relacionado ao apoio ou à comunidade para mães.

“Lembrei-me da minha própria mãe e como era importante ter o MOPS (Mães de Pré-Escolares) e essas conexões com outras mães”, disse Hoffman.

Como pastora da Igreja do Nazareno de Cortez, Hoffman queria abençoar a comunidade, e a semente que foi plantada naquela conversa começou a germinar. Hoffman começou a perguntar sobre grupos focados em fornecer conexão e apoio para mães.

“Não havia nada”, brincou Hoffman. “Zero.”